O saque das corporações
Uma consistente matéria da jornalista Marina Amaral demonstra
claramente os vínculos entre a organização ultraliberal norte-americana Atlas
Network com organizações brasileira como o Instituto Millenium, Institutos de
Estudos Empresariais que promovem anualmente o Fórum da Liberdade, desde 1988,
Instituto Liberal, Instituto Ludwig von Mises, Estudantes pela Liberdade, entre
outras. O Movimento Brasil Livre (MBL) que teve destacada atuação nos atos a
favor do impeachment da Pres. Dilma, tem origem no Students for Liberty, fundado
em 2008 na Columbia University, que tem como “missão” “empoderar jovens
estudantes liberais” ou líderes estudantis “libertários”. Na verdade libertários
para as grandes corporações que lucram muito a todo custo, deixando um mundo
mais pobre e desigual. E o sentido da palavra “libertário”, não se vincula ao
que lhe foi dado, a palavra na verdade e historicamente pertencia ao movimento
anarquista que luta a favor dos mais fracos.
A palavra libertário foi usada a partir das concepções econômicas de Milton
Friedman e da Escola Econômica de Chicago, ou de Ludwig Von Miss, Friedrich
Hayes e a chamada “Escola Austríaca”. A Atlas Network promove programas de
treinamentos, cursos e apoio financeiro em todos os continentes, entre
financiadores e apoiadores estão fundações e grandes corporações como o Google.
Seu presidente desde 1991, conhecido como Aléx Chafuen é Alejandro A. Chafuen,
argentino radicado nos Estados Unidos, ligado a Opus Dei e simpatizante do Tea
Party, tendência ultraliberal dentro do Partido Republicano, que também é o
presidente fundador do Hispanic American Center of Economic Research. Vale
registrar que Chafuen estava presente no ato pró-impeachment de Dilma em P.Alegre em 12 de abril de 2015. Diversos
empresários bilionários estão por trás destas organizações, entre eles os
Irmãos Koch, bilionários norte-americanos cujas empresas atuam entre outros, no
setor de petróleo e gás, e lucram muito no Brasil com a cumplicidade dos
saqueadores locais;
A parceria do Instituto Millenium com a Atlas Network revela
os vínculos do think tank norte-americano (com intuito de servir aos propósitos
corporativos) com a mídia corporativa brasileira. Entre os mantedores e
parceiros do Instituto Millenium estão o grupo a Abril, o Grupo Oesp o Grupo
RBS de Sta. Catarina e Rio Grande do Sul e a Rede Globo entre outros.
Os interesses econômicos e geopolíticos dos Estados Unidos e
suas gigantescas corporações estão em todos os países, aqui foi às
significativas reservas de petróleo da camada pré-sal na costa brasileira e a
preocupação com o papel econômico e geopolítico dos BRICS, isto explicam as
ações de vigilância da NSA e a atuação de think tanks norte-americana no
Brasil. Eles também estão em diversos países do mundo, especialmente no Oriente
Médio e no norte da África, ricos em petróleo. Ações desestabilizadoras piores
que aqui, com recursos de armas foram realizados em países como o Iraque, a
Líbia e Síria, além da Ucrânia e tantas outras partes do mundo. As estratégias
mais recorrentes deles é insuflar a população a partir do descontentamento
crescente com a corrupção de governantes políticos e partidos, ai tudo é
generalizado, livrando quem esta com eles e incriminando quem não está, tudo
com apoio da mídia, parte do judiciário como a vergonhosa república de Curitiba,
autoridades e a população imbecilizada
fácil de comandar, bem como criminalizar o democrático e o desmoralizando.
Recentemente um documentário chamado The revolution business
produzido pela Journeymann Pictures, fundada por Mark Stucke, nos mostra a
perca da ilusão de que manifestações de oposição a governos não alinhados com
os Estados Unidos ou o “Ocidente”, ditatoriais ou democráticos, mostram que
existe organizações e pessoas que se especializam em auxiliar e estimular as
chamadas revoluções coloridas (como os amarelinhos no Brasil), todos
estimulados e financiados por estas organizações corporativas e com recursos vindos dos Estados Unidos.
Desta forma muitos veem a situação de uma forma, mas é outra bem diferente tudo
é planejado, tudo é conspirado e arquitetado para iludir e saquear os países,
entre seus preferidos esta o Brasil e seu povo que se mostrou racista,
violento, imbecil e dócil para o carrasco tapear.
Tudo o que
tem de ruim no Brasil hoje, o governo imbecil, a entrega das nossas riquezas e
privatizações para o capital estrangeiro, veio desta armadilha muito bem
arquitetado por este poder milionário e criminoso Temos que se opor ao violento
neoliberalismo burguês, fundamentado na desigualdade e na servidão e fazer
surgir um novo conceito político. Que consigamos mudar este quadro e que a
democracia sobreviva a este duro golpe, ou então seremos para sempre uma colônia,
até o dia em que eles não tendo mais nada para saquear e não necessitar mais de
nossa servidão nos abandone a própria sorte.
Jaime
Baghá, a muito tempo vendo uma realidade a
muito contada pelos especialistas, historiadores, sociólogos, economistas e
especialistas em politica mundial.