segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023
A hora é agora, enquanto vida depois lembranças, mais além nem as lembranças existirão, nem as passagens lembradas, porém os homens não sabem disso e pensam que são eternos. No fim querem dar o amor que foi negado, para ter o amor que não souberam conquistar, porém já é tarde, terão somente a compaixão por ser velho e terminal. Restará ainda por algum tempo ruínas de algum império construído e talvez mais um pouco a poesia de algum poeta esquecido. Jaime Baghá
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023
O pessimismo de Schopenhauer, o paraíso perdido do poético, do inútil, do lúdico, do dionisíaco de Michel Foucault, o olimpo asséptico do anti-humanista Heidegger, a crítica artística das relações humanas de Bertolt Brecht, Antonio Gramsci, o apóstolo da emancipação das massas, o existencialismo de Jean Paul Sartre, a aristocracia estética e o repugno do homem do dia-a-dia de Nietzsche. As interações humanas da Pós Modernidade de Zygmunt Bauman A utopia de uma harmonia total e perpétua de Carl Marx e tantos outros pensadores é o suprassumo do ensinamento e a espera de outros filósofos e pensadores que tentem na mudança do futuro do homem e do planeta é a única saída para um novo mundo. Precisamos pensar, é odioso ser um homem comum. Jaime Baghá
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023
A Música
A perfeição da solista
O Cello entre as pernas
Apaixonava minha vista
Duplamente meu coração.
O enlevo, os olhos cerrados
Os majestosos trejeitos
Cabelos desalinhados
Um Anjo em concerto
Veio do céu para o palco
Com grandiosa comitiva
Querubins em espetáculo
Que o meu corpo invadem
Dando vida a minha vida
A magia de Vivaldi.
Jaime Baghá
O amor é a melhor música na partitura da vida. Sem ele você será um eterno desafinado no imenso coral da humanidade.
sábado, 4 de fevereiro de 2023
Dor
Qual o caminho quando não
houver estradas
Qual o desejo quando não
houver mais amor
Qual é a porta quando não se
tem mais saída
Qual o desespero quando não
se tem mais dor
Qual é a liberdade quando não
se é livre como o vento
Qual são as ilusões quando
não se tem mais sentimentos.
Jaime Baghá