quarta-feira, 14 de julho de 2021

Eu Baghá, as vezes saio à esmo pelas ruas do Morro das Mortes no desvario de achar um boteco para o meu iluminismo fluorescente encontrar um papo cabeça para eu poder destilar meu macunaismo indecente. Estou no sedentarismo metafísico e de tanto ouvir reza e cultos no altofalante da província, quase um existencialista arrependido, um velho na contramão da cultura arcaica, olhando de longe a Velha da Foice, quase puxando a cordinha da descarga para o nada, expiar meu pecado original, do meu miasma niilista. Mas aí chega outros caminhantes, Kerouacs modernos, amigos de estradas, para aplacar minhas angústias. Eu e meus amigos Maneca e Khan na década de 80, como sempre pegando uma estrada. Jaime Baghá

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