SONETO A SOLIDÃO
Quero ficar silencioso
Ouvindo músicas francesas
Nenhuma luz acesa
Contemplativo, misterioso
Quero a solidão de companhia
A dor que me fez ermitão
Em meio a multidão
Estou só, numa afasia
Quero ser o inviso
Para não privar-me da sorte
Para não perder o juízo
Quero a distância dos falsos
Procurando o meu norte
Alhures no meu cadafalso.
O meu eu,
mais eu – Jaime Baghá
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