quarta-feira, 5 de maio de 2021


 O SER

Nesta imensa teia

O ser caminha

E ao invés de viver, tateia

Procura por algo

Às vezes sem razão

Amargo

Cria a dor

Constrói feridas

Às vezes o amor

Alegre, dolorido

O ser se diz

Em vários sentidos

Esquece a grandeza

O caminho da vida

Cria labirintos

Antecipa o partir

Esquece-se de tudo

Do existir

O agora e o ser

O doce sopro

Deste diminuto

Viver

Não pode ser

Fim da estrada

Nem viver

É o nada.

Jaime Baghá – Existencialista, assim como Sartre, “O Ser e o nada.”

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