sábado, 8 de maio de 2021


 Nossa barca elevada nas brumas imóveis navega em direção ao porto da miséria, a cidade enorme de céu sujo de fogo e lodo

Quando iremos, enfim, para além das praias e das montanhas saudar o nascimento do trabalho novo, da sabedoria nova, a fuga dos tiranos e dos demônios, o desaparecimento da superstição; quando iremos adorar - os primeiros! - a Natividade sobre a terra? O canto dos céus, a marcha dos povos!
Escravos, não amaldiçoemos a vida.
Acho que a poesia de Rimbaud se encaixa com este momento em que vive este país. Jaime Baghá

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