O PODER DA FRAUDE
Fuja das
seitas de dinheiro e politica, da alienação e caminhe com a cultura, com a
ecologia, com a sensatez, com a poesia e seja feliz nesta curta existência. Não
gosto da histeria, da loucura, gosto da poesia e da brandura. Abomine os
sacrifícios de aberração e rituais malucos, para ser feliz precisamos de amor, temos
uma religiosidade do inconsciente, do vórtice, da diferença, uma insegurança
ideológica e do progresso junto com o jogo cíclico das crises econômicas. Temos
um Deus tornado leigo e infinitamente ausente que acompanha o pensamento
contemporâneo manipulado na voz do
fanático. Com a cultura sabemos quem é ele no manuseio dos homens gananciosos e
falsos pastores, porque tudo explodiu no renascimento da psicanálise, na
redescoberta de Nietzsche e de Heidegger, tivemos uma ruptura no modo de pensar
o sagrado, aprendemos a ver com a crise, seja do otimismo marxista, ou seja,
daquele liberal. Esta religiosidade vazia para entreter e lucrar com as
pessoas, invadiu o pensamento da assim chamada esquerda que vê a maquinação e o
engano com outra ótica, na verdade nem necessita muito esforço, vendo pastores
vendendo feijões milagrosos para curar a pandemia, lembro-me de minha juventude
e de malucos tipos Jim Jones e o
reverendo Moon. Para mim e para quem
procura conhecer os homens do mundo, certas resposta deve ser procurada em
Freud e Lacan e não nos filósofos embusteiros, na turma do ódio, na nova
direita brasileira ou na confraria dos charlatães enganadores que manipulam o povo
imbecilizando-os para manipular o poder. Como dizia Ariano Suassuna, “O
fanatismo e a inteligência nunca moraram na mesma casa.” Jaime
Baghá
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