sábado, 24 de abril de 2021


 O PODER DA FRAUDE

Fuja das seitas de dinheiro e politica, da alienação e caminhe com a cultura, com a ecologia, com a sensatez, com a poesia e seja feliz nesta curta existência. Não gosto da histeria, da loucura, gosto da poesia e da brandura. Abomine os sacrifícios de aberração e rituais malucos, para ser feliz precisamos de amor, temos uma religiosidade do inconsciente, do vórtice, da diferença, uma insegurança ideológica e do progresso junto com o jogo cíclico das crises econômicas. Temos um Deus tornado leigo e infinitamente ausente que acompanha o pensamento contemporâneo  manipulado na voz do fanático. Com a cultura sabemos quem é ele no manuseio dos homens gananciosos e falsos pastores, porque tudo explodiu no renascimento da psicanálise, na redescoberta de Nietzsche e de Heidegger, tivemos uma ruptura no modo de pensar o sagrado, aprendemos a ver com a crise, seja do otimismo marxista, ou seja, daquele liberal. Esta religiosidade vazia para entreter e lucrar com as pessoas, invadiu o pensamento da assim chamada esquerda que vê a maquinação e o engano com outra ótica, na verdade nem necessita muito esforço, vendo pastores vendendo feijões milagrosos para curar a pandemia, lembro-me de minha juventude e de  malucos tipos Jim Jones e o reverendo Moon.   Para mim e para quem procura conhecer os homens do mundo, certas resposta deve ser procurada em Freud e Lacan e não nos filósofos embusteiros, na turma do ódio, na nova direita brasileira ou na confraria dos charlatães  enganadores que manipulam o povo imbecilizando-os para manipular o poder. Como dizia Ariano Suassuna, “O fanatismo e a inteligência nunca moraram na mesma casa.”   Jaime Baghá

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