domingo, 24 de julho de 2022

Lendo o distópico "Admirável Mundo Novo" de Aldous Huxley vi que ele descreve num misto de fantasia e sátira implacável, uma sociedade futura de tipo totalitário. A ideia simplista do progresso, alicerçado apenas na técnica; o sórdido materialismo mecanicista e certas ideologias filiadas numa filosofia de inspiração pragmázamiatintica a manipulação psicológica. Eis o alvo da sátira de Huxley. Efetivamente, o Admirável Mundo Novo é um aviso, um apelo à consciência dos homens. É uma denúncia do perigo que ameaça a humanidade, se a tempo não fechar os ouvidos ao canto da sereia do falso messias e do capitalismo canalha.
“Não quero conforto. Quero poesia, quero o conhecimento, quero o autêntico perigo, quero a liberdade, quero bondade, quero o pecado, e como cético até Deus. enfim, quero ter o direito de ser infeliz se assim desejar.
Jaime Baghá; Gosto de ler distopias para conhecer melhor alguns governantes e loucos que insistem em aparecer em cena e para eu contribuir para que eles sumam.
Livros distópicos: "1984" de George Horwel = "Nós" de Ievguêni Zamiatin, "O Conto da Aia" de Margaret Atwood, "Fahrenheit" de
Ray Bradbury, "O Processo", Franz Kafka e tantos outros.

Jaime Baghá.

 

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