segunda-feira, 13 de maio de 2013


Nininho e Jaime - 1988


Élder, Maneca e Jaime -  1979


LEMBRANÇAS

Houve um tempo
De pé na estrada
Hippie
Roqueiro
Motos
Vanguarda
Sem vergonha
Metrópoles
Noites
Subterrâneo
Sem imposto
24 horas
Sem desgosto
Vagabundo
Muita praia
Pouca luta
De norte a sul
Encontrando paraísos
Sonhos
Procurando saídas
Indo ao inferno
Encontrando amor
Em meio às perdidas
Comendo chessburguer
Cervejas
Sem prato
Vomitando no banheiro
Dormindo de sapato
Tomando Engov
Cara de safado
Lendo Bukowski
Veio a idade
Maturidade
Vida equilibrada
Esperando a morte
E se poupando
Pra nada...
Pra nada...
Pra nada!

Jaime Baghá na “Era da Informação”, se informando pra nada, porque o bom é o tudo. Se não se pode mais ter o tudo, o nada é a verdadeira perfeição.

“Eu vi as melhores mentes da minha geração destruídas pela loucura,
esfomeados nus e histéricos,
arrastando-se pelas ruas negras do poente
à procura de um rancor injetável”.
Allen Ginsberg

Tristemente eu também os vi, é a dor que insiste em me acompanhar nas lembranças.
Aos queridos amigos Élder e Nininho (In memoriam). 

Maneca, Jaime e Khan - 1979


Maneca, Jaime, Élder e Maninho - 1978


NOCTÂMBULOS

Bem antes dos preâmbulos
Andava nas noites
Rebelde
Noctâmbulo
Procurando amores
Encontros
Vidas
Poesias
Jeans desbotado
Sagaz
Molambo
Na mesa do bar
Conversa fora
Esperando
Alguém chegar
Festas e rock
Jazz
Vida
Zoar
Ribaltas e néon
Eternidades
Indomáveis
Abraçados
Ruas da cidade
Risos soltos
Estrelas no céu
Aurora no cais
Acordar no motel
Para outra noite
De farras e bebes
Magias e sonhos
No meu Porto Alegre.


Também dos meus (por algum tempo), Floripa, Rio, Salvador, Olinda e a saudade e o carinho dos malucos, doidos, desgraçados, exagerados, tristes, apaixonados, que praticavam um suicídio diário por sentirem tanta sede e gana de viver... Jaime Baghá

Nenhum comentário: