quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O espúrio empinando o queixo


SONETO AOS AFETADOS

Minha parentela insípida
Numa soberba acaciana
Tiram da ignorância a gana
Zombam a naturalidade da vida.

De mente e cultura pobre
Agarram-se aos pecúlios
Atores de um mundo espúrio
Colocam-se como nobres.

Copiam o emergente ridículo
Com seus pensamentos nulos
Adestrados no imenso circo.

São da humanidade a ferida
Personagens do absurdo
Nesse teatro da vida.

Para os espúrios e outros

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