terça-feira, 21 de julho de 2009


Se a modernidade é liquida, em liquidos também se encontram miasmas, então convém lembrar "Augusto dos Anjos", com sua poesia de conteúdo que subverte o pré-moderno, melancólico, de dor, horror e morte.

"Sou uma sombra! Venho de outras eras."

"Como um pouco de saliva quotidiana
Mostro meu nojo a natureza humana
A podridão me serve de evangelho...
Amo o esterco, os resíduos ruins dos quiosques
E o animal inferior que urra nos bosques
É com certeza meu irmão mais velho!"

Uma das minhas preferidas - Jaime, inverno 2009.

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