"Não sinto nada
mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas.
Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim,
prefiro que não seja.
Não me apetece viver
histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não
sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire
adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que
sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa
vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e
delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto
pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei
tudo achando o que não devia.
Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer extrair o máximo do meu prazer e me fazer crer que é para sempre quando eu digo convicto que "nada é para sempre."
Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer extrair o máximo do meu prazer e me fazer crer que é para sempre quando eu digo convicto que "nada é para sempre."
Gabriel García
Márquez
El Gabo, hoje o mundo ficou na maior solidão,
terminou teu bolero, mas “não vamos chorar porque terminou”, temos certeza que
tu esta em algum Olimpo ou em Abya Yala, tão feliz como nos tempos em que
escreveste “O Amor em Tempos de Cólera”. Nós e todas as putas, além das tuas, ficamos
tristes, mas somos felizes porque vivemos no teu realismo mágico, nesta América
Latina na “Utopia da Esperança” de dias melhores.
Macondo, 17 de abril de 2014.
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