VAZIO
Sabem o porquê tantas
perguntas
Sabe o porquê a falta de
respostas
Porque sou eu
Sou eu o homem
O pensador inquieto
O que foi dado à dádiva de
pensar.
Sou eu que faço mil perguntas
interiores
Sou eu nesta agonia
De procuras incansáveis.
Sou eu o homem
Certo e louco
Sou eu que não define
Não sei tal ou qual.
Sou eu o ser
Como todos os seres
Só uma interrogação.
Sou eu o pesquisador de mim
Sou eu o amaldiçoado
Por pensar sem resolver
Sou eu cercado por matérias
Mistérios e Deuses.
Sou eu o que pensa
Sou eu o que delira
Sou eu que procuro
E sou eu que sofro
E morre sem nada descobrir
Só míseros passos científicos
E nada mais, nada mais...
Eu o melhor, que vem a ser nada. Jaime Bagá
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