NO INTERIOR
Os pequenos vilarejos do interior são belos e mágicos e não
tem igual em qualidade de vida, mas não tem um boteco ou um lugar para meu
iluminismo fluorescente, nem um papo cabeça para eu poder destilar meu
macunaísmo indecente, “Ai que preguiça”. Estou no sedentarismo metafísico e de
tanto ouvir rezas pelos alto falantes, quase um existencialista arrependido, um
velho na contramão da cultura arcaica, olhando de longe a velha da foice, quase
puxando a cordinha da descarga para o nada e expiar meu pecado original do meu
miasma niilista.
Jaime
Baghá
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