Quadro: "O Grito", Edvard Munch
CÃNONE DO
SILÊNCIO
Névoa, hiemal
Aqueci a sala fria
Olhos no teto
Prostrado numa ataraxia
Vinho na mão
Laudanizado
Meu suspiro de vulcão
Olhos parados
Na TV fora do ar
Relógio na parede
Tic-Tac compassado
Parabólica desligada
Cigarros pra pensar
Absintos
Láudanos
Euforia dos fatos
Uma noite vadia
Talvez encontre Tanatos
Entremeio as euforias
Talvez vire poesia
Ou então...
Nunca acordar.
Uma recaída – Jaime
Baghá
Nenhum comentário:
Postar um comentário