AVESSO
Não destilo
a finitude humana
Não escrevo
elegias
Ou salto
como um Eros lúbrico
Satisfazendo
o rebanho
Sou a
rebeldia e o desespero
Prefiro a
loucura de um Goya
E suas
pinturas negras
Um
beckettiano no absurdo
Odeio
padrões pré-estabelecidos
A afeição
do meio
Existe
muita dor e danação
Na curta
existência
Para que eu
fique alheio
Aos
arquétipos invisíveis
Pelo social
e suas máscaras
A Maschera
Nobile dos cínicos.
Meu lado maldito – Jaime Baghá
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