“QUEM SABE EU
TE ENCONTRO DE NOITE NO BAXO”**
Eu e meu amigo
Vivemos o melhor da vida
Após perda da inocência
Viramos ave da rapina
Águias
Havíamos cruzado um caminho
Adolescência
Paixões, desilusões
Coisas de meninos
Passamos as dores
Inocentes amores
Chegamos a pré-ideia adulta
Aprendemos a loucura
Sonhar, amar
Cabelos longos ao vento
Livres
Viagens e festas
Jovens reunidos
Caminhantes da beira do mar
Em risos soltos
Sem dores pra chorar.
Que saudades do apartamento
Velho sobrado encima do café
O AP do Baxo
Onde reunimos amigos
De guerra,
Festa e fé
Nosso point
Recôndito
Nosso lar
Solar de encontros
Encantos
Lugar de repouso
Esbórnia e sossego
Templo de meditação
Amigos de fuzarca
Risos por toda a noite
Sopa para curar a ressaca.
O melhor da vida
Encontro das namoradas
Amantes queridas
Perdidos e perdidas
Sonhos e cânhamos
Espumantes geladas
Há, nossa pós-inocência
Magnitude
Doce momento da juventude
Que ao descrever chorei
Pelo desaparecer
Por intensamente viver
Reviver
Feliz por passar
E nunca esquecer.
Ao Maneca e também para os(as) queridos(as) amigos(as)
de festas, de mares, de rock e carnavais, de estradas, acampamentos e
fogueirinhas de papel. Khan, Didio, Eninho, Lucinha, Aurinha, Verinha, Nara, Rê,
Flávia, Carminha e outros(as) que esporadicamente compartilhavam a companhia.
Beto e Élder (in-memorian)
** Élder usou a frase de uma canção de Caetano para
definir os encontros no velho sobrado, “quem sabe eu te encontro de noite no
Baxo”, Baxo era o meu apelido entre os amigos mais íntimos.
Jaime Baghá, com saudades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário