Picasso - Massacre na Coreia |
OS HOMENS DO NORTE
Dizem que os americanos são os verdadeiros terroristas,
invadindo países, roubando através do seu sistema econômico e financiando
ditaduras cruéis para tirar proveito, a mídia comparsa diz que é mentira dos
comunistas, do Wikileaks, que o Tio Sam é o grande irmão, protetor dos países
pobres até de uma invasão alienígena. Por isso não se incomode quando ele e o
FMI (que é o mesmo), mandar seu país “fazer a lição de casa” ou for chamado de
quintal. Em 2013 o senador americano John Kerry, reforçou em um discurso que os
EUA têm que fortalecer a Doutrina Monroe para fortalecer os seus interesses do
quintal, usando exatamente este termo.
Nascemos vendo filmes americanos, músicas americana, moda
americana, gostamos de dizer muito yes, yes, ok e my Love. Nada de boteco com
pasteis, coxinha, torresmo ou um virado, bom mesmo é ir aos fast-foods, comida
americana, aqueles bigs hambúrgueres, snacks, french fries e um copão de
coca-cola com um cake ou um muffin.
Vimos os americanos todos os dias, na TV, no cinema com seu
mundo maravilhoso, desde menino, todos os domingos nós íamos a matinê ver o
Johnn Wayne matar índios. Hoje vemos outros “heróis” americanos matando árabes,
chineses, russos, latinos e negros estrangeiros como Patrice Lumumba, Saro-Wiwa,
americanos como Martin Luther King, um cidadão comum como o adolescente Michael
Brown de Ferguson ou qualquer um que discorde dos seus interesses.
O pessoal fala da invasão aos países árabes, mas nossos
noticiários dizem que são para proteger o mundo dos fundamentalistas
muçulmanos, estes mesmos que estão aqui no Brasil desde o descobrimento. Nossa
fronteira é cheia de árabes e turcos com suas lojas, nunca atacaram ninguém,
nunca saíram em nenhum noticiário por cometerem crimes, mas os americanos dizem
que eles são perigosos, vá que de repente eles comecem a colocar cintos de
bombas, temos que chamar os Seals ou o pessoal da Academy os rambos da
Blackwater, estes não dão moleza, matam como se tivesse numa festa. Fundamentalistas
talvez sejam os “religiosos” que estão por detrás de todas as guerras e ainda
comem nossas criancinhas.
É certo que a política americana é muito diferente daqueles
valores que eles defendem, mas numa invasão americana não existe valores ou
piedade, e nisso o Tio Sam é bom e tem muitas armas, e americano bom é
americano armado, como diz o Charlton Heston. Se precisar o tiroteio começa na
mais tenra idade, volta e meia tem um garoto americano com sangue de guerra nas
veias, atira na turma toda da escola só para treinar. Antes eles treinavam (e
os policiais ainda treinam) nos negros, e para se divertir penduravam os negros
pelo pescoço em árvores como estranhas frutas, “Strange Fruit”, até
virou poema cantado por Billie Holiday.
Americano não da moleza mesmo, seus grupos são organizados
como a Ku Klux Klan e hoje tem o Tea Party, branca, cristã e conservadora, para
defender os interesses dos “cidadãos de bem”, formado por aquele que é o mais
legal dos americanos, gordo, sardento, conservador e racista, sempre pronto
para chutar o traseiro gordo de alguém, principalmente alguém de outra etnia,
isto é que é exemplo de patriotismo, e os ciumentos e os comunistas os chamam
de racistas?
Nas guerras ou nas invasões, americano não ataca com
bombinhas traques que temos aqui, eles tem bombas nucleares, de nêutrons, XM
982 Excalibur, bombas Termobárica, Sensor Fuzed, metralhadora Metal Storm,
sentiram o poder só no nome? Têm tanques, facas de todos os tipos, óculos para
enxergar no escuro, bombas químicas que mata só com o cheiro, isto é que é
tecnologia agora nem precisam mais de aviões, tem os drones não tripulados que
não erra na mira e também não distinguem civis, se o Drone é americano, não
adianta os caluniadores dizerem que eles são usados equivocadamente, que
deveriam seguir leis internacionais. No Afeganistão, no Iêmen, Iraque, Líbia,
Somália, Paquistão, Gaza, ou qualquer outro lugar que os Americanos acharem que
tem terrorista, Drones neles, é a nossa polícia global em ação, e guerra é
guerra. Tio Sam esta sempre defendendo “uma causa justa”, não importa que um só
lado esteja fazendo guerra, todos nós sabemos que quando americano briga, só
tem um lado que ganha, eles, isto é que é povo valente, o resto pura fofoca
comunista, dizem os vende pátria.
Viram o Iraque que destruição, não pouparam nada, museu,
hospital, escola, residências, mesquita, foi tudo pra bala, de crianças a
velhos, quem mandou eles ficarem com fama de ter armas químicas ou de
destruição em massa, mas isto é só um detalhe, já serviu para educar esta gente
e dizer quem manda, Sadan poderia ameaçar nosso mundo civilizado, já pensou que
exemplo de violência ele dava para nossas grandes cidades como Rio e São Paulo,
agora até o petróleo dele é dos americanos. Bush e Dick Chenney com seus
materiais bélicos lucraram muito, e transformaram o Iraque no mais perigoso
estado do mundo, um verdadeiro inferno.
Não viram o bombardeio de Belgrado, chegou a passar ao vivo
pela televisão, que coisa fantástica, aquele monte de civis mortos. Os “heróis”
americanos através da OTAN defendendo Kosovo e os Russos caluniando dizendo que
eles estavam levando a NATO-Nort Atlantic Treaty Organization (a mesma OTAN),
até as fronteiras da Rússia e o objetivo a Eurásia e toda a sua riqueza. Mas
fomos criados e doutrinados para ter medo dos russos, então eles não tem razão,
apesar da crítica e a vergonha do embaixador americano em Moscou, Jack Matlock
que participou de todas as reuniões entre as superpotências. Entre elas a
Cúpula de Malta em 1989, onde Bush (pai) e Gorbatchov selaram um acordo, o qual
a Otan não levaria suas fronteiras até a Rússia. Mentira e traição Americana e
da Otan com a cumplicidade da Europa, novamente (ou nunca deixou de ser),
racista, branca, cristã e autoritária. Estão traindo um acordo assinado e
subestimando uma potência como a Rússia, e isto pode ser algo muito perigoso
para um conflito, até de proporções mundiais.
São calúnias como a guerras do Vietnã, que dizem que foi por
motivos banais, se fosse banal os americanos não usariam aquele monte de bombas
de napalm, fritando crianças e civis. Vietnã era o final de uma época em que a
política norte americana adorava matar orientais, como o quadro pintado por
Picasso, “Massacre na Coréia” para denunciar a sangrenta invasão americana na
Coréia.
Em 1945 tivemos o
holocausto nuclear com as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, o maior
crime de guerra contra a humanidade (que ainda segue impune), que dizimou mais
de 200 mil japoneses e até hoje continuam sofrendo os males da bomba. Apesar de
grandes estrategistas de guerra desaconselharem o presidente a usar estas
armas, propondo alternativas como um bloqueio marítimo. Harry Truman preferiu
mostrar ao mundo o seu poder criminoso. E os comunistas os chamando de
assassinos, o problema é que alguns estavam na linha de fogo e tudo não passou
de “efeitos colaterais”, como diz o grande “sábio” imbecil e energúmeno Bush.
Porque morrem civis e crianças? Entendam o grande sábio
americano George Bush e sua doutrina (a doutrina Bush), que diz: tudo é o “eixo
do mal”, o “terror se responde com terror”, “guerra preventiva” para “a paz e
segurança internacional”. Sua bela cartilha ainda tem outros termos que suaviza
o horror, morte de civis é “dano colateral”, guerra suja é “guerra limpa”, invadir
é “direito de intervir” e crime chama-se “força de manutenção de paz”, não é
fantástico. Este é o verdadeiro líder americano e ainda se dá o luxo de ser
sócio da família Bin Laden. Você comunista não gostou? O nosso capitão América
vai lhe mandar para Cuba que é o seu lugar, mas precisamente para a prisão de
Guantánamo, para você ficar bem próximo de Fidel.
O mesmo aconteceu na Líbia de Kadafi, que nunca foi um santo,
mas controlava as tribos e hoje estão todos numa guerra civil que vai além das
fronteiras, num verdadeiro banho de sangue contra civis. Pelo o que vimos a
intenção não era combater terroristas, e sim criar muito mais ódio. Eis o
defensor do sonho americano, o resto é “mentira’ Russa que em breve vão pagar
caro, e já estão pagando, vão perder a Ucrânia, e seu fim, acabar de ser a
potência regional euro-asiática. Nossa potência pesadelo americana esta jogando
pesado para isso, esta com um ótimo parceiro, o Svoboda, partido neonazista
ucraniano, xenófobos, racistas, anti-semitas e anti-Rússia, bem como nosso Tio
Sam gosta.
Nosso querido Tio Sam vai desfilar pela Traceca (Transport
Corridor Europa Cáucasus) e abocanhar as riquezas da Eurásia que tem mais
petróleo e riquezas do que o golfo pérsico.
Vai se esbaldar nos “ãos”, Azerbaijão, Cazaquistão, Turcomenistão e o
surrado Afeganistão, ou vocês acham que ele só queria caçar o Bin Laden (será
que caçou?), para se mostrar como os justiceiros do planeta, engano meu amigo,
americano é matreiro, isto foi só um pretexto para nossos heróis tomar conta do
restante do planeta e nos todos virar um imenso quintal do grande irmão. Mas
acho que ali, neste caminho percorrido por Marco Pólo tem um pretendente muito
forte e muito interessado, a República Popular da China, uma superpotência, e
nessa situação nossa capitão América, para tristeza dos vende pátrias e
coxinhas tupiniquins, perde sua valentia, porque ele gosta de bater mesmo é em
quem está fraco e agonizando, onde sua maravilhosa máquina de ilusão pode
persuadir e causar um inferno interno, então ele aparece como uma epifania
satânica, mostrando a catarse pela força.
Você pode perguntar por que Henri Kissinger, George Bush,
Dick Cheney, Donald Rumsfeld e outros de menor expressão, mas criminosos
iguais, não são julgados pelo Tribunal Penal Internacional, ou a Corte
Internacional de Justiça? Ora meu amigo, os caras ganham até prêmio Nobel, você
não vê nos filmes americanos, o herói depois de uma destruição brutal ficar
parado com aquela boca torta, aquele olhar senil e distante tipo Stallone e
aquela bandeira tremulando atrás dele. Tribunal de crime de guerra é para pé de
chinelo tipo Milosevic, além do que, quem você pensa que manda nesses
tribunais, o capitão América.
Agora, antes da força eles estão usando a sua mídia (como
sempre), a internet e os livrinhos do professor Gene Sharp, uma cartilha para
combater ditaduras e que esta sendo usada para desestabilizar qualquer governo
que vai contra os seus interesses. Estes livros em 24 idiomas são distribuídos
pela CIA a Ongs e fundações que se fazem passar por defensores da natureza,
indígenas ou qualquer outro desamparado, mas seus verdadeiros objetivos é
desestabilizar o país onde atuam. É um Mec-Usaid moderníssimo, dos tempos da
web, mesmo porque tudo é uma grande teia. Depois disso você vai lembrar o
quatro de julho, o Memorial Day e até procurar um peru para encher tuas tripas
em dia de Ação de Graças e nosso Tio Sam terá orgulho de você colonizado.
Nossos queridos entreguistas brasileiros foram rápidos em
1964, leram bem a cartilha americana e já foram chamando o tio de Brother Sam,
até o deslocamento militar americano para o Brasil ganhou o nome de operação
Brother Sam e os nossos golpistas numa cessão harmoniosa iniciaram com o nome
de Operação Popeye.
Toda a América Latina
já teve as conspirações americanas como a “Operação Condor”, visando colocar
ditadores violentos e assassinos no lugar de governos democraticamente eleitos,
mas que não rezavam a cartilha do Tio Sam.
Aqui no Brasil não foi necessário, nossos sipaios gostam da
tutelagem, das conveniências e como dizia o nosso aplle-polisher, nosso toady,
nosso suck-ass, ou puxa-saco mor Juracy Magalhães: “O que é bom para os Estados
Unidos, é bom para o Brasil”. Nosso querido Tio Sam tem provado e comprovado
que a “ignorância é maravilhosa”, então viva o “american way of life” seu
Macunaíma bobo.
Há, tenham muito
cuidado, porque estes vende pátria estão querendo voltar, financiados pelos
novos cidadãos Boilesen, como o
homem do catchup, o controlador da cerveja, o dono de supermercados, o
banqueiro privado, o homem das massas, o cara do Facebbok, a família plim-plim
da comunicação, os políticos canalhas, a massa pseudo-burguesa e os imbecis
colonizados
A crítica não é em
defesa de fundamentalistas, de comunistas, da Rússia de Putin ou qualquer outro
segmento político, mas sim contra a política externa dos Estados Unidos, agora
mais perversa chamada de “a nova ordem mundial”, com a mídia de manipulação de
massa, “o consenso fabricado”.
Falo sobre a política
das corporações, dos executivos, dos banqueiros, dos monopólios, do
neoliberalismo que não respeita os direitos humanos, privatiza a educação, a
saúde, comete crimes ambientais e a desigualdade econômica com uma péssima
distribuição de rendas. A política externa dos EUA é tão equivocada e criminosa
que recebe crítica até dos seus chefes militares como a do seu ex-chefe do
Pentágono e ex-secretário de defesa Robert Gates, no seu livro “Duty” (O
Dever), além dos maiores pensadores contemporâneos como Noam Chomsky, Edward
Herman, Eric Hobsbawn, Antonio Negri, Michael Hardt e tantos outros.
Tenho amigos
americanos, gosto de um bom jazz e da arte americana, mas não acredito em um
país que diz ser a maior democracia do mundo, com liberdade, justiça, onde seus
cidadãos juram tolerância e respeito e seus políticos vergonhosamente espionam
até os seus amigos e agem com o mundo (até com seus próprios cidadãos), com uma
política perniciosa, canalha, que manipula, saqueia, tortura, financia
ditadores, massacra civis inocentes em nome da liberdade. Pelo que vimos à
única liberdade que a política americana tem nos mostrado é pela ganância sem
limites.
Jaime Baghá - “Ceux que marchent contre lê vente”, sou dos
que andam contra o vento, como os Omahas da família dos Sioux, verdadeiros
americanos.
O Semeador, por que nos odeiam? |
A
COLONIZAÇÃO
A política na América
Latina, no Brasil e principalmente em nossas regiões do interior, faz parte de
uma região organizada para a dualidade, para o divorcio de suas partes, para ao
ódio mútuo e a mútua ignorância. Mas só existindo juntos seremos capazes de
descobrir o que podemos ser, contra uma tradição política que nos treinou para
ser colonizado, para o medo, a resignação e a solidão, e a cada dia nos ensina
a não gostar de nós mesmos, a cuspirmos no espelho, a copiar ao invés de criar.
Indignado contra este estado de traição
financiado por grupos de empresários e políticos vende pátria, por um
judiciário em conluio com o mesmo grupo e uma mídia comparsa dando cobertura,
fazendo um exército de imbecis acreditarem numa cubanização, no perigo vermelho
e outras babaquices, que, se não representasse um atraso monumental e o perigo
do estado de exceção, seria uma hilária digna de uma opereta bufa da
pior qualidade que muitas vezes já assistimos neste país, e poderemos assistir
novamente. Assim com a cumplicidade dos
meios de informação e da elite vende pátria, eles contam a história ao seu
jeito, persuadindo e cooptando um numeroso exército de neocolonizados, malos
europeus y peores americanos, nos dizeres de Jose Artigas.
Jaime Baghá
AMÉRICA LATINA
Estava
lendo um texto de Jorge Gaitán e resolvi mostrar aos meus amigos alguma coisa
sobre a América Latina, uma entre tantas injustiças pelo qual tem passado o
povo Latino Americano, sempre explorado, vilipendiado, roubado, assassinado e
desdenhado pelos ricos senhores das armas e da oligarquia.
Estes
fatos esta fazendo com que a América Latina coloque no poder homens
identificados com o povo, com os indígenas e todos os nativos da América
Latina. Esta mudança faz (como sempre fez), com que o governante
Latino que se preocupa com seu lado social, sejam ridicularizados pelo
poder imperialista e tristemente acompanhados por uma parte do próprio
povo Latino, que vê no próprio carrasco seu modelo de vida e cultura.
Bem sei
que alguns governos sem aquela “elegância” europeia ao qual fomos doutrinados e
ver, os fraques, os topes, protocolos e zumbaias ficam mais para bonachão do
que um estadista, mas este é o preço por anos de sofrimento e exploração. É
preferível ter um líder índio como Evo Morales ou um Hugo Chaves bonachão,
atrevido, mas que não rouba seu povo, do que um almofadinha engomado, que vende
sua alma e seu país ao diabo. Melhor ainda é ter um presidente como Jose
Mujica.
Logicamente
que o diabo tem muitas faces e com enorme poder, mídia e muita grana fazem
reverter às cabeças de quem não tem um conhecimento mais aprofundado e
histórico sobre as mazelas Latino-Americanas. Temos toda uma
tradição colonial, achando que o eurocentrismo e o imperialismo são as
doutrinas corretas, que para ser bonito tem que ser branco, naquele
arquétipo do como deve ser nossa "sociedade", nossos pseudo-burgueses
adoram isso.
Não sou
um nacionalista fissurado, tampouco vivo com bandeiras ideológicas, mas sei bem
a história da América Latina, de Eduardo Galeano a Gabriel Garcia Marquez. A
América Latina da Matança das Bananeiras. A mesma história sobre o presidente
da Guatemala Jacobo Arbenz, que caiu pela mesma situação e por
interesse da mesma empresa americana United Fruit Company, e olha que a
United Fruit não é nada perto do poder que os grandes grupos têm
hoje, além da mídia arrasadora e do conluio dos nossos velhacos, bons vivants
que se ajoelham covardemente com seus joelhos trêmulos perante o
dominador. Se vocês tiverem paciência, leiam "A guerra pela água na
Bolívia", ou o clássico “As Veias Abertas da América Latina”, do Eduardo
Galeano e vejam como a exploração nunca para, e isto tudo é muito
pequeno diante dos milhares, das falcatruas, roubos, crimes e exploração pelo
qual passou e passa o Brasil e toda a América Latina, com a benção de
militares, governantes e uma elite corrupta que parece desconhecer que
todo explorado um dia se revolta, causando dor e minando a perspectiva de
evolução, cultural, social e financeira de um povo e uma nação.
Jaime Baghá - Um cara que tem orgulho e curte muito a cultura latino americana, seus
cantores, seus poetas, seus escritores e seu povo.
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