terça-feira, 21 de julho de 2009
"Os grandes poetas morrem em fumegantes penicos de merda." C. Bukowski.
CURRAL DE DEUS
Morro das Mortes meu paraiso
Meu despiste
Meu Auschwitz
Meu encanto perdido
Morro das Mortes que não me vê
Me aponta, me amarga
Zomba de minhas calças largas
Quero minha lata de Zyklon-B
Morro das Mortes as vezes nazista
De homens de muitas rezas
Que escondem a vida que levam
Conservadores, elitistas
Posses soberbas, incultas
Com máscaras feito artistas
De sedução e repulsa
Alguns meigos são meus
Outros sorrissos me assustam
Neste curral de Deus.
Jaime - inverno 2009
Minha província é meu paraiso, mas algumas vezes sofre o meu escárnio como um Bukowski depravado.
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