Perdida
Nada
para cobrar
Apenas
vejo
O
teu pecado
Na
face
Estampado.
Nada
a comentar
Apenas
vejo
A
tua culpa
Cabisbaixo
Com
falta de postura
Em
desnorteio
No
desvio do olhar.
Nada
a reclamar
Apenas
vejo
O
teu desconforto
Desilusões
E
teu amor
Tão
morto.
Nada
a temer
Apenas
vejo
Tua
fuga em si
E
vejo a tua vida
Um
alegre zumbi.
Nada
a apreciar
Apenas
vejo
Tua
pouca arte
De
momentos tristes
Disfarçados
de feliz
Sublimando
emoções.
Nada
a oferecer
Eu
vejo você
Taciturna,
apreensiva
Sem
me ver.
Nada
a fazer
Eu
vejo você
Um
ser
Sem
ser
No
material se perder
No
eufemismo do ter.
Nada
dizer
Eu
vejo você
Sem
sonhos
Apenas
um ser
Enfadonho.
Nada
a...
Nada!
Para
você que nunca encontrou um caminho.
– Jaime
Baghá
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