ILUSÕES
Os Sonhos não mudam
Os sinos tocam
Badaladas de catedral
O som é falso
Irreal.
Os sinos estão parados
Os reais
A gravação chamou os fiéis
Você lê Baudelaire
Um infiel.
Os sinos falsos te despertam
Interrompem teus sonhos
Maculam a tua ressaca
Teu descanso domingueiro
O rebanho passa.
Famílias e solitários
Senhoras neuróticas
Homens ordinários
Papalvos e confrarias
Com roupas de domingo
Demônios e filhas de Maria.
Velhinhas que querem o céu
Senhores de ócio e negócio
Casais trocados ao léu
Bodegueiros e libidinosos
Homens de boa fé
Políticos e duvidosos.
Justificando os pecados
A falta de amor
Usuras, intrigas
Dissimulando a dor
A posse das raparigas
Como se estivessem no andor.
Obliquamente olham você
Com teus contos
Sempre de esguelha
A tua diferença
Sem ver a tua centelha
Tua vida repleta
Tua alma de poeta
Para alguns, vazia
Para outros, completa.
Os sinos tocam
Para o segundo ato
Gritos no púlpito
O pecado dos ratos
A maldita moral
O corpo repleto
A alma vazia.
O perdão
O purgatório
Como os sinos
Um engano ilusório.
Então!
Você olha distante
E não muda os sonhos.
Jaime – outono 2010. Na província onde no silêncio do interior o diabo brinca com os desejos, luxúrias, intrigas, políticas e usura.
Os Sonhos não mudam
Os sinos tocam
Badaladas de catedral
O som é falso
Irreal.
Os sinos estão parados
Os reais
A gravação chamou os fiéis
Você lê Baudelaire
Um infiel.
Os sinos falsos te despertam
Interrompem teus sonhos
Maculam a tua ressaca
Teu descanso domingueiro
O rebanho passa.
Famílias e solitários
Senhoras neuróticas
Homens ordinários
Papalvos e confrarias
Com roupas de domingo
Demônios e filhas de Maria.
Velhinhas que querem o céu
Senhores de ócio e negócio
Casais trocados ao léu
Bodegueiros e libidinosos
Homens de boa fé
Políticos e duvidosos.
Justificando os pecados
A falta de amor
Usuras, intrigas
Dissimulando a dor
A posse das raparigas
Como se estivessem no andor.
Obliquamente olham você
Com teus contos
Sempre de esguelha
A tua diferença
Sem ver a tua centelha
Tua vida repleta
Tua alma de poeta
Para alguns, vazia
Para outros, completa.
Os sinos tocam
Para o segundo ato
Gritos no púlpito
O pecado dos ratos
A maldita moral
O corpo repleto
A alma vazia.
O perdão
O purgatório
Como os sinos
Um engano ilusório.
Então!
Você olha distante
E não muda os sonhos.
Jaime – outono 2010. Na província onde no silêncio do interior o diabo brinca com os desejos, luxúrias, intrigas, políticas e usura.
http://www.movimentogotadagua.com.br/
"Eles vieram com uma bíblia e sua religião – roubaram nossa terra, esmagaram nosso espírito... e agora nos dizem que devemos ser agradecidos ao ‘senhor’ por sermos salvos".
Chefe Pontiac
Chefe Pontiac
"Desde que a humanidade entrou no período de civilização, tão longe quanto a memória alcança, o povo reza e paga. Ele reza por seus príncipes, por seus magistrados, por seus exploradores e parasitas. Ele reza, como Jesus Cristo, por seus carrascos. Ele reza até mesmo por aqueles que deveriam rezar por ele. E depois ele paga para aqueles por quem reza. Ele paga o governo, a justiça, a polícia, a igreja, a nobreza, a coroa, a renda, o proprietário. Ele paga por seus passos, para ir e vir, para comprar e vender, para beber, comer, respirar, aquecer-se ao sol, nascer e morrer. E implora-lhe o céu para dar-lhe, abençoando o seu trabalho, meios com que pagar cada vez mais. O povo nunca fez outra coisa senão rezar e pagar".
Pierre-Joseph Proudhon
Pierre-Joseph Proudhon
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