O espúrio empinando o queixo
SONETO AOS AFETADOS
Minha parentela insípida
Numa soberba acaciana
Tiram da ignorância a gana
Zombam a naturalidade da vida.
De mente e cultura pobre
Agarram-se aos pecúlios
Atores de um mundo espúrio
Colocam-se como nobres.
Copiam o emergente ridículo
Com seus pensamentos nulos
Adestrados no imenso circo.
São da humanidade a ferida
Personagens do absurdo
Nesse teatro da vida.
Para os espúrios e outros
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
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