quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
POLI
Rejeito a sociedade onde vivo
Com seus homens vêzos
Malvados e falsos
De coração sujos.
Repudio este meio
De educação midiática
Onde bem menos que meio
Vivem o meio termo
Recuso este coletivo
Canalha, estulto
Que encastela, encarcera
Com ódio e susto
Dêem-me as ruas das cidades
Meus parques e vitrines
Artes e magazines
A minha liberdade!
Baghá, verão de 2009.
Falando de Poli lembrei Metrópolis de Fritz Lang. A única semelhança dos meus versos com o expressionismo é uma certa visão anti-romantismo do mundo de guerras e violências.
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