TACITURNO
Quantos anos ainda por viver
Quantas linhas por escrever
Serão quantos os versos
Vou aproveitar esta sorte
De poesias e motes
Este gosto da escrita
Até próximo da morte.
Quero decifrar o ser
Mesmo sem nada saber
Se não acertar as mensagens
Quero marcar a passagem.
Mesmo na tese certeira
De nunca cruzar a fronteira
Falar, conta
Viver, estar
Certo ou incerto
Louco ou incoerente
Ler, escrever, entender
Para mim o suficiente.
A sina - Jaime Baghá